Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites,
Não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é necessário ser um.





A dominante é a individualidade de Drummond, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Conheci essa música recentemente, apesar de ela ser muito antiga. De 1973, pra ser exato. Ela tem muita poesia e ao ouví-la, eu percebir uma grande semelhança com uma certa passagem da minha vida.