quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ANSIEDADE (FIM INTERMINÁVEL)

Eu quase morri de tédio e de ansiedade. Ultimamente, venho sentindo uma dor insuportável no peito. Acho que vou ter um enfarte a qualquer momento. E o pior é que me recuso a procurar um médico porque não sinto mais vontade de continuar essa vida vazia e triste que levo.
A solidão que sinto é maior do que essa cidade. O meu olhar é triste e só guarda lagrimas e saudade.
Ainda estou sóbrio mais não controlo minha ansiedade. Talvez seja hora de navegar outros mares. Eu vou me isolar do mundo mais uma vez. Eu vou me trancar no quarto outra vez. Eu vou refletir sobre minha vida.
O céu se quebrou sobre nossas cabeças. O que pensar de tudo agora?
Encontro-me num beco escuro e sem saida.
Talvez nem o tempo possa curar essa ferida. Talvez seja o fim de uma miragem. Talvez meus dias estejam chegando ao fim... tem sido um fim interminável...

(C. Brasil/I. Martins)