quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O OBJETO


Pude então estar aqui
Sem recordações do que vivi
Só no pensamento, timidamente eu ouvia sua música
E sentia os estalos do seu caminhar
Eu queria ter minha foto estampada em sua blusa
Minha carne em sua unha
Dentro e fora de você... molhando a minha língua
Abrindo a cortina... Iniciando a rotina
Ativando os calafrios... Sinto a pele esquentar
O espelho e as verdades
O objeto das vontades

Deita-te comigo, sem tu mesmo estar aqui
Dance nos meus sonhos e me implore a pedir
Para que eu abra os olhos.

(R. Campello)

Nenhum comentário:

Postar um comentário